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Entenda tudo sobre inteligência emocional para líderes

Para ser um líder de sucesso, você precisa de mais que conhecimentos técnicos e qualificações administrativas superiores hoje em dia, e a inteligência emocional para líderes é certamente um dos pontos de atenção que você precisa desenvolver. Afinal, os critérios para seleção de líderes em empresas evoluíram do modelo tradicional.

Isso não quer dizer que as companhias deixaram de considerar capacidades operacionais, mas passaram a priorizar outras conhecidas como soft skills para cargos com maiores responsabilidades. A professora Sirley Almeida, do MBA em Gestão de Pessoas USP/Esalq, explica a importância da inteligência emocional para líderes e aponta os passos para que você possa desenvolver a sua. Confira!

Um bom líder de pessoas tem o poder de transformar equipes inteiras!

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Inteligência emocional e o sucesso nos cargos de liderança

Líderes que possuem inteligência emocional têm mais probabilidade de terem sucesso profissional. A professora cita o escritor Daniel Goleman, autor do livro “Inteligência Emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”, onde indica que este nível de inteligência responde por cerca de 80 a 100% do sucesso nas funções de liderança, inclusive no nível da alta administração.

De acordo com Sirley, um ambiente que convida as pessoas a serem elas mesmas, com suas forças e vulnerabilidades, favorece o maior engajamento com o propósito e metas da empresa. “O líder que consegue identificar os próprios sentimentos e os dos outros, que é capaz de buscar suas fontes de motivação e de gerir bem as emoções dentro de si e nos seus relacionamentos, influenciará a construção e fortalecimento deste ambiente”, diz.

Com comprovação do sucesso, as habilidades subjetivas se tornaram prioridade para a contratação de líderes. Um estudo publicado pela Harvard Business Review observou que as empresas redefiniram os papéis dos altos executivos nas últimas duas décadas. As capacidades operacionais e de administração financeira continuam com grande relevância, mas têm menos importância. Ao invés destas, as companhias priorizam uma qualificação acima de todas: forte habilidade social, mais conhecida como soft skills.

Como desenvolver a inteligência emocional para líderes

A professora também explica que, no ambiente de trabalho, a liderança exerce um poder de influência importante e a atitude de líderes em relação às próprias emoções e sentimentos é fundamental para estimular e ajudar a equipe a se desenvolver. Pensando nisso, separamos quatro passos para desenvolver sua inteligência emocional, sendo eles:

  • Autopercepção: adquirir consciência sobre o que está pensando e sentindo, principalmente nos momentos de maior tensão.
  • Gerenciamento das próprias emoções: para administrar suas emoções você precisa conhecê-las. O comportamento impulsivo é o maior inimigo dos profissionais.
  • Reconhecer, valorizar, considerar o outro: isso inclui desenvolver conscientemente a escuta ativa – ouvir sem distrações; interessar-se genuinamente pelo que o outro traz na fala, na postura e na expressão facial; treinar o reconhecimento de emoções nos rostos das pessoas e incluir as emoções e sentimentos nas conversas. 
  • Gestão das relações: exige o amadurecimento de duas aptidões emocionais – o autocontrole e a empatia. Quanto maior a autopercepção e percepção social, melhor será o gerenciamento de relações.
duas mãos em volta de bonequinhos em círculo que representam a aplicação da inteligência emocional para líderes
Entender a inteligência emocional para líderes é o primeiro passo para exercer uma boa liderança!

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Hábitos para interação com o time

Se você estiver se perguntando como aplicar a inteligência emocional para líderes na prática, a professora explica que não existe um modelo, mas o melhor caminho é o estabelecimento de diálogos abertos e transparentes – trazer os sentimentos para a conversa pode ajudar muito. Nas interações com o time, algumas ações podem ser muito positivas:

  • Perguntar como as pessoas estão se sentindo.
  • Saber se alguém gostaria de compartilhar algum acontecimento da vida (pessoal ou profissional).
  • Nos processos de tomada de decisão, perguntar se está claro para todas as pessoas o porquê da definição tomada e se elas se sentem confortáveis.

“Para que um ambiente de diálogo seja realmente efetivo, é fundamental que a liderança tenha um interesse genuíno nessa direção para que suas ações sejam sustentáveis ao longo do tempo, mesmo diante dos desafios que, com certeza, surgirão. Afinal, somos todos iniciantes no aprendizado desse nosso nível de consciência”, finaliza a professora.

Se aprofundar nos estudos sobre inteligência emocional para líderes e desenvolver suas habilidades profissionais são apenas alguns dos motivos pelos quais você deve se inscrever no MBA em Gestão de Pessoas USP/Esalq. Saiba mais sobre o curso e invista na sua carreira!

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Autor (a)

Letícia Santin
Letícia Santin
Jornalista, gosto de leituras que me cativem e de aprender de tudo um pouco. Minhas experiências profissionais com comunicação me fizeram apreciar a transmissão de conhecimentos e ideias de uma forma descomplicada e acessível. No meu tempo livre, gosto de fazer maratonas de filmes e séries, meditar, desenhar e cozinhar.

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