Quem está à procura de emprego costuma se questionar sobre o quanto está qualificado para conquistar uma nova vaga. Também é comum se perguntar o quanto os recrutadores levam em consideração cursos em andamento ou já concluídos. Por isso, o Next conversou com a job Hunter e especialista em recolocação profissional, Taís Targa, sobre a importância da qualificação profissional para ter sucesso no mercado de trabalho.
Atualização
Estar atualizado em sua área de atuação e qualificado para o trabalho não são diferenciais do profissional – e sim obrigações, cita Taís. “Estamos na era do conhecimento e qualquer profissional, esteja ele trabalhando ou não, tem obrigação de estar atualizado tanto em termos de tecnologia quanto de networking, conhecimento de redes sociais, etc”, diz. Claro que toda área tem suas especificidades e, neste caso, também é importante estar atento ao que tem sido cobrado dos profissionais do setor. “Hoje, o trabalhador pode estar confortável em seu cargo, estar bem na empresa e não se atentar à qualificação, mas e se amanhã ela (a companhia) for vendida? O que ele vai fazer?”, questiona a job hunter.
Conhecimento aplicável
Cursar graduação, iniciar uma pós, participar de diversos cursos livres e/ou complementares são pontos positivos para um candidato, correto? Pode ser, mas desde que o conteúdo aprendido ao longo dessa jornada seja retido e – o principal – seja aplicado. “Estamos na era do conhecimento e essa atualização é fundamental, mas de nada adianta se ele, o candidato, não consegue aplicar esse aprendizado em seu dia a dia”, informa. O que os recrutadores querem é saber o quanto você conseguiu aprender e colocar em prática na sua rotina de trabalho. “A empresa quer saber o que você melhorou em seu emprego anterior, que resultados você trouxe, se alcançou suas metas”, comenta.
Fazer a sua marca
Não importa ter 10 anos ou seis meses de experiência, diz Taís. Importa qual marca você deixou nas últimas empresas em que trabalho, afirma a especialista em recolocação profissional. “Claro que sua formação, os idiomas que você fala, vão ser avaliados, mas também vai ser avaliado qual é o seu perfil e as empresas buscam muito um perfil realizador”, cita. Aqui entram em análise o que você propôs de mudanças na empresa, se liderou ações que fizeram aumentar a margem de lucro, entre outros indicadores positivos.
O peso da qualificação
Estar qualificado é imprescindível e um dos pré-requisitos de muitas empresas é ter uma pós-graduação na área para qual a vaga é oferecida. Algumas empresas requerem candidatos com graduação ou pós-graduação em escolas consideradas ‘de primeira linha’, além de diversos cursos complementares, como é o caso de idiomas e até utilização de softwares específicos. “O que eu recomendo é que o candidato trace o que ele quer para o futuro e faça escolhas compatíveis com isso. Se ele vislumbra o cargo em uma multinacional e não tem inglês fluente, precisa investir nisso”. No caso de uma pós-graduação, saber quais serão os próximos passos que se pretende dar na carreira é essencial na hora de definir o curso. Outra dica da recrutadora é referente a ter um mentor ou um tutor que possa te ajudar na carreira. “É fundamental estar qualificado, saber em que área quer atuar e aonde quer chegar”, diz. Ela reforça que hoje há cursos de extensão até mesmo fora do país que são super acessíveis e podem ser feitos de forma online, reforçando o currículo. Gostou das dicas? Saiba como fazer um plano de carreira e direcione sua vida profissional!