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Faça um plano de carreira e direcione sua vida profissional

Alcançar um cargo mais alto dentro de uma organização, obter mais sucesso profissional ou mais rentabilidade – ou todos esses juntos – são metas de quase todo profissional. Alcançar esses objetivos, entretanto, costuma depender de muitos fatores – mas um deles tem peso importante nesse processo: seu plano de carreira. “Ter um plano de carreira é o que determina delegar o sucesso profissional da sua vida à outra pessoa ou tomar as rédeas disso”, diz Bruna Fioreti, coaching de vida e carreira e influenciadora nas áreas de carreira e motivação. Ou seja: ter o próprio plano de carreira é ter a ‘liberdade’ de traçar e olhar para seus próprios objetivos a curto, médio e longo prazos, trabalhando estrategicamente para alcançá-los – em vez de esperar encontrar e ingressar em uma empresa que ofereça um plano formatado para sua carreira, o que pode ser uma receita para a frustração profissional. “Antigamente se tinha a ideia de que o plano de carreira era algo da empresa, já ouvi muito que determinada empresa ‘não dava plano de carreira’. Mas existem tantas formas de crescer dentro de uma empresa. Hoje vivemos uma economia disruptiva, com crescimento exponencial, então não dá para se fiar em um crescimento tradicional, vertical. Traçar seu próprio plano faz muito mais sentido, porque você vai sentindo isso conforme sua evolução profissional e o seu mercado. Fazer seu plano de carreira é não deixar isso na mão da empresa, porque ela não vai mais fazer isso por você”, defende a coaching.  

O que é um plano de carreira?

O plano de carreira, comenta Bruna, nada mais é que um direcionamento, que imaginar onde você quer chegar e criar estratégias para isso. “Nada mais é que entender sua posição atual, enxergar para onde você quer ir e traçar um plano para conseguir chegar lá. Isso vai incluir desde a formação, cursos que você queira ou precise fazer, estudos à parte, livros, pesquisas, pessoas com as quais vai se conectar, até os empregos que você vai procurar, as pessoas que você vai abordar e os ‘Nãos’ que você vai ter que dizer”, afirma a coaching. Bruna comenta que a capacidade de dizer “Não” também é importante para a evolução da carreira – talvez até mais do que o “Sim”. “E fazer um plano de carreira também é definir quais ‘Nãos’ você vai dizer, pois eles vão te definir como marca pessoal, é como você vai se posicionar dentro do mercado, dentro da esfera de atuação que você vai escolher”.  

Vai dar certo?

Traçar um plano para sua carreira não é sinônimo de conseguir atingir todas as metas – ele é um direcionamento do que você espera alcançar na vida profissional. A grande questão, cita a coaching, é revisitar seu plano de tempos em tempos e analisar se o que você definiu ainda faz sentido, se a meta continua viável e, principalmente, se elas continuam importantes para você e autoconcordantes. “Uma vez que você entende que o plano de carreira é um direcionamento e que, se for preciso você também pode mudar, ele passa a ser um grande aliado.”  

Plano a curto ou longo prazos?

Traçar metas para um prazo muito longo pode ser difícil, principalmente para quem nunca teve contato com um processo do tipo. O recomendado pela coaching é fazer um plano para cinco anos, com foco em três e em um ano. “Há pessoas que conseguem enxergar o que querem para daqui a dez anos, elas têm essa clareza, então podem até vislumbrar algo. Mas para quem não tem, pode ser agoniante essa meta em tão longo prazo. Pode-se fazer um plano de cinco, seis, sete anos, e com isso vai conseguindo se ter uma clareza incrível do caminho que ela está fazendo. Lembrando sempre que é importante revisitar o plano, porque a gente não controla tudo na vida: nós controlamos como reagimos às coisas da vida.” A sugestão da profissional é que o plano seja revisto ao menos uma vez por mês, verificando o que faz sentido, se você está ou não no caminho certo, o que está sendo esquecido. “Por que a gente pode acabar deixando de fazer o que é essencial, deixando de dar importância para coisas que realmente são importantes para nós”.  

Desenvolvimento contínuo

Se você traçou um plano e ele não está saindo conforme você gostaria, a recomendação da coaching é: revisite e refaça-o. Essas ações vão evitar que você se frustre ou fique com a autoeficácia baixa – conceito de acreditar em sua própria capacidade de realizar ou completar alguma tarefa. Bruna reforça a importância de visualizar seu plano de carreira também como um plano de desenvolvimento contínuo, como é chamado no executive coaching. “Em vez de apenas traçar onde você quer chegar e quais seriam os planos para isso, é muito interessante criar seu plano de carreira como um plano de desenvolvimento contínuo. Quais são os passos, como vou garantir que a cada seis meses eu saiba que eu evoluí em diversos aspectos”, cita. A coaching ressalta que o que irá fazer você se estimular tem a ver com seus propósitos: saber o que você está fazendo, usando seus talentos, forças e habilidades para proporcionar bem a você mesmo, a quem está a seu redor e ao mundo. “Somos seres holísticos e, no final das contas, todo coaching e todo plano de carreira serve para que a gente alcance esse objetivo número um do ser humano que é do atingir o maior nível de bem-estar possível, que é a felicidade.”   Gostou do tema? Saiba como o coaching pode ajudar a melhorar sua carreira!

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