Um relatório global em parceria com a Gi Group Holding, a Politecnico di Milano e a INTMIG Data Management, apontou que 34% dos profissionais de TI no Brasil buscam equilíbrio entre vida pessoal e profissional na hora de procurar um emprego.
O estudo foi realizado em 13 países-chave: Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Espanha, Turquia, Reino Unido e EUA, e alguns resultados foram bem surpreendentes. A seguir vamos analisar ponto a ponto cada um deles.
| Aspectos mais importantes na hora de procurar um emprego de TI | Brasil |
| Equilíbrio entre vida pessoal e profissional | 34% |
| Oportunidade de crescimento profissional | 30% |
| Rendimento | 26% |
| Flexibilidade na gestão das atividades de trabalho | 26% |
| Nível de estresse no trabalho | 20% |
Ao contrário dos demais países que acreditam que salário (49%) é o mais importante na hora de procurar um emprego, o brasileiro prefere oportunidades em que é possível equilibrar vida pessoal e profissional. Parte desse equilíbrio é proporcionado pela flexibilidade de trabalho, como opções híbridas ou remotas.
Apesar de buscarem flexibilidade na gestão de suas atividades, a maioria dos profissionais (54%) trabalham em escritório e apenas 8% trabalham remotamente. O período pós-pandemia contribuiu para o retorno aos escritórios.
| Modelo de trabalho | TI | População geral |
| Trabalho no escritório | 54% | 72,6% |
| Trabalho remoto | 8% | 7,1% |
| Trabalho híbrido | 38% | 19,6% |
No cenário brasileiro, aproximadamente 43,7% das empresas admitiram enfrentar desafios moderados a significativos na procura por profissionais com habilidades digitais avançadas, uma proporção próxima à média global. Apenas 10,9% das empresas afirmaram não encontrar dificuldades nesse aspecto.
Confira abaixo as competências tecnológicas mais buscadas pelas empresas nacionais.
| Profissionais | Brasil |
| Especialista em Marketing Digital e Estratégia | 40,4% |
| Especialista em IA e Machine Learning | 34,7% |
| Analista de Segurança da Informação | 34,7% |
| Desenvolvedor de Software e Aplicativos | 34,2% |
| Profissional de Banco de Dados e Rede | 32,1% |
Já entre os principais problemas e fontes de estresse relatados no estudo estão a alta carga de trabalho, falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional e mudanças organizacionais.
| Fontes de estresse no trabalho de TI | Brasil |
| Carga (muito trabalho ou tempo insuficiente para concluir tarefas) | 50% |
| Equilíbrio entre vida pessoal e profissional | 44% |
| Mudanças organizacionais e incertezas | 32% |
| Conflito na equipe | 26% |
| Gestão de recursos | 26% |
Nos demais países em que o estudo foi feito, a carga de trabalho, com 46,6%, e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com 39,2%, também lideram os índices de fontes de estresse no trabalho de Tecnologia da Informação.
Esses insights são cruciais para as organizações de TI, pois destacam áreas-chave que precisam ser abordadas para atrair e reter talentos qualificados, bem como para promover um ambiente de trabalho positivo e produtivo.
Para ser o profissional cobiçado pelo mercado de tecnologia, é essencial investir em certificações capazes de aprimorar suas habilidades, ampliando o leque de ferramentas utilizadas para o desenvolvimento de produtos digitais. E isso será possível com o MBA em Engenharia de Software USP/Esalq.
Desenvolva as habilidades necessárias para aplicar conceitos técnicos desde os sistemas pequenos até os grandes sistemas, e prepare-se para trabalhar em cargos de liderança com bases teóricas e práticas para decisões inteligentes, bem direcionadas e baseadas em dados.
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(Fonte: Revista Empresários)
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