Se a cada dia vivemos mais em um mundo complexo, então nossos problemas também estão mais complexos, certo? Isso significa que escolher a melhor solução dentro de possibilidades fixas e já pré-estabelecidas pode ser pouco eficaz para resolver a complexidade dos desafios da atualidade.
As empresas e profissionais precisam se atualizar para lidar com o mundo complexo de forma criativa e eficiente, com novas abordagens, questionamentos e modelos mentais. É aí que o Design Thinking pode ajudar!
Sobre a técnica
A ideia principal do Design Thinking é dividir o problema em questão em etapas. Assim, os processos podem originar ideias inovadoras e proporcionar resultados surpreendentes.
As etapas compreendem imersão, análises e definição do problema, ideação, prototipação e testes.
E, para a ferramenta funcionar de forma satisfatória no mundo complexo, é importante que os envolvidos nesse processo desenvolvam habilidades sociocomportamentais que facilitam as relações durante a aplicação da técnica.
Podemos enquadrar essas habilidades em um triângulo, em que as pontas representam empatia, colaboração e experimentação. Vamos conhecer melhor cada um deles.
Empatia no mundo complexo
É impossível desvincular a aplicação do Design Thinking no mundo complexo das interações humanas. O caráter humano da técnica está presente já na primeira etapa, que é a imersão. A ideia é compreender de forma mais aprofundada dores, necessidades e sonhos. A empatia é essencial para que o time consiga imergir em diferentes realidades.
E quando falamos em empatia, também falamos em ouvir com atenção as demandas do outro, para que a análise seja assertiva e precisa. Nessa etapa, cabem perguntas básicas, pesquisas quantitativas e qualitativas, reuniões para diagnósticos e coletas de dados.
A próxima etapa do processo de Design Thinking também precisa de empatia. Definir o problema é limitá-lo e enquadrá-lo em um diagnóstico com padrões e identificação de sintomas. E cada pessoa pode contribuir com seu ponto de vista.
Colaboração
Para seguir as etapas da técnica, a colaboração é o ponto forte do processo de ideação ou brainstorm. Aqui é muito importante ir além dos métodos tradicionais já consolidados e pensar mais um pouco mesmo depois de encontrar uma primeira solução. E o mundo complexo exige que façamos isso de forma colaborativa.
No Design Thinking, a divergência é vista como uma possibilidade de ampliação de ideias para expandir propostas. Vamos pensar como o zoom de câmera. Começamos abrindo uma perspectiva mais ampla, tomando certa distância para tentar entender o problema como um todo e a pluralidade de sugestões.
Depois, é hora de diminuir a amplitude do que se vê e fechar o foco, para filtrar as ideias mais adequadas para solucionar o problema definido.
Experimentação para o mundo complexo
Tudo isso precisa sair do papel para que a ideia criativa passe a ser, de fato, uma inovação e consiga solucionar um problema do mundo complexo. As etapas de protótipo e testes consagram esse princípio da aplicação do Design Thinking.
É a partir da experimentação que os feedbacks ocorrem e norteiam as correções e o aprimoramento da solução proposta. Assim, é possível ter a versão mais refinada e que melhor atende às necessidades identificadas e implementar de vez a solução concreta.
Você usa o Design Thinking para resolver problemas do mundo complexo? Compartilhe suas experiências com a gente!