Ajudar os colaboradores da empresa a adquirirem eficiência é o objetivo do time de treinamento e desenvolvimento, ou apenas T&D. Essa prática, ligada ao departamento de RH, é uma forma de proporcionar educação profissional – e até crescimento pessoal – para adaptação de um cargo ou função.
A ideia é oferecer capacitações e atualizações que permitam a atuação tanto dentro da empresa quanto em outras organizações. Para que isso ocorra, é necessário criar uma cultura interna favorável ao aprendizado e comprometida com possíveis mudanças organizacionais.
Antes de mais nada, é importante ter claro a diferença entre os dois conceitos. Em resumo, o treinamento é uma atividade mais pontual, voltada para desenvolver alguma habilidade técnica no curto ou médio prazo (por isso os resultados podem ser percebidos mais rapidamente).
Já o desenvolvimento é um conjunto de práticas com o objetivo de melhorar o desempenho não só profissional, mas também pessoal do colaborador. É um projeto de longo prazo, com resultados sendo apresentados gradativamente.
Investir em treinamento e desenvolvimento é um bom passo rumo à excelência dos serviços ou produtos oferecidos. Por isso, o Blog MBA USP/Esalq separou cinco tendências para você ficar de olho.
Práticas multiculturais e multigeracionais
O mercado de trabalho está cada vez mais plural. Seja pelo aumento da diversidade e visibilidade de colaboradores que, por vezes, ficavam às margens das contratações, ou pela formação de times com representantes de várias gerações, como os baby boomers e os millennials.
Assim, as atividades de treinamento e desenvolvimento devem ser adequadas para a compreensão de todos os participantes. No caso de ações online, por exemplo, os colaboradores que tiverem mais dificuldade com o mundo digital devem ser assistidos para que o T&D não se torne uma forma de exclusão.
Da mesma forma, colaboradores com mais experiência podem estar mais familiarizados com determinada linguagem, enquanto um profissional que ingressou agora no ambiente corporativo pode apresentar um pouco de confusão para compreender alguns termos particulares da empresa ou do trabalho.
Novos métodos
Os processos de treinamento e desenvolvimento não precisam ser engessados. É interessante sair do tradicional, especialmente em épocas de home office, em que as possibilidades de interação presencial ficam mais limitadas.
O momento que estamos vivendo – de distanciamento social por conta da pandemia do Covid-19 – exige comprometimento com os colaboradores a fim de mantê-los motivados, interessados e preparados para enfrentar os desafios apresentados pelo cenário atual.
Por isso que as empresas devem buscar inovações na hora de aplicar o conteúdo de T&D, oferecendo diferentes dinâmicas e promovendo, mesmo que digitalmente, a integração da equipe.
Recompensas
Mesmo buscando por novos métodos e modelos de aplicação, alguns programas de treinamento e desenvolvimento podem ser um pouco teóricos demais. Para estimular e despertar o interesse da equipe em realizar as atividades propostas, a dica é encontrar recompensas para quem participar.
E aqui vale soltar a criatividade e propor períodos de folga, brindes personalizados (e úteis) e até vouchers exclusivos. Em épocas como a que estamos vivendo, também vale apostar em café da manhã e almoços delivery para manter o profissional motivado mesmo remotamente.
Análise de necessidade
Algumas atividades de treinamento e desenvolvimento podem ser mais genéricas e apresentar a empresa e os produtos ou serviços de modo geral. Contudo, também é possível fazer uma análise de cada setor para identificar quais habilidades podem ser aprimoradas.
A realização dos programas de T&D personalizados para cada time desenvolve o conhecimento necessário para cada área e contribui com os resultados positivos da empresa.
Tecnologia
Otimizar e facilitar os processos de treinamento e desenvolvimento é possível com o auxílio da tecnologia. Essas atividades podem ser feitas online, sem deslocamento dos colaboradores.
Sites e aplicativos viabilizam esses processos personalizados com testes interativos e flexibilidade, uma vez que os profissionais podem escolher quando e onde realizar a atividade, sem prejuízo das demais tarefas diárias.
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