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5 passos para aplicar a metodologia OKR

Tirar os planos e estratégias do papel pode parecer muito simples, mas a verdade é que essa jornada pode ser muito complexa. Por isso, várias metodologias de organização, como a OKR, foram criadas e testadas para que as pessoas pudessem escolher as que melhor se adequam às suas necessidades pessoais e profissionais.

OKR é uma sigla para objectives and key results, ou, em português, objetivos e resultados-chave. Essa metodologia é utilizada pelo Google desde os anos 2000 e simplifica a forma de encarar os objetivos principais da empresa.

Os objetivos

Para a metodologia funcionar, é importante ter uma direção clara para seguir e saber o que se pretende conquistar. Essa é a função de estipular os objetivos, que também ajuda a engajar todos os envolvidos de forma mais direta.

Mesmo que eles não deixem muitas dúvidas sobre o foco, os objetivos ainda dependem dos resultados-chave.

Os resultados-chave

Parte do planejamento para fazer os objetivos realmente acontecerem é estabelecer os resultados-chave. Eles funcionam como metas menores e realizáveis para atingir o alvo principal.

Por exemplo, se seu objetivo for se tornar autoridade no mercado do seu segmento, você pode definir alguns resultados-chave, como formar cinco parcerias de co-marketing, aumentar em 50% o engajamento digital ou ranquear em 1º lugar nas buscas do Google com uma palavra-chave determinada.

Cada objetivo passa, então, a ter outras metas, secundárias e mensuráveis, que ajudam na concretização de forma exata e confiável. Contudo, se aplicar a OKR estiver fácil demais, a dica é apostar em ideias maiores, que exigem desempenho máximo do potencial da equipe.

A estratégia da OKR pode ficar bem complexa, por isso separamos cinco sugestões para você estruturar a metodologia com mais facilidade:

  • Seja específico: a OKR não tem espaço para complicações. Todos os membros da equipe precisam saber exatamente onde se quer chegar. Além de alinhar os participantes do projeto ou os colaboradores da empresa, a especificidade ajuda a motivar os envolvidos.
  • Divida entre top-down e bottom-up: não deixe que os OKR sejam estabelecidos somente por líderes e gestores. A ideia é que eles se consolidem “de cima para baixo e de baixo para cima”, envolvendo o olhar de todo o time.
  • Determine prazos curtos: resultados-chave longos demais podem prejudicar a eficiência do processo. Pense em datas mais próximas na hora de aplicar a OKR, até para ajudar a manter em mente o senso de urgência motivador.
  • Acompanhe os resultados: com esses prazos mais curtos, é interessante acompanhar constantemente os resultados, a fim de gerar consistência no trabalho. Uma ideia é avaliar esses números semanalmente, mesmo que os prazos ainda estejam correndo.
  • Dê destaque: deixar os OKR expostos, em um lugar de destaque, contribui com o sentimento de transparência. Em vez de pressionar a equipe, a ideia é realmente informar os participantes das etapas do processo e do que já foi conquistado.
  • Bônus: Esforço não é sinônimo de resultado: se toda a equipe estiver trabalhando e apresentando bom desempenho e, mesmo assim, os resultados não aparecem, é preciso fazer adaptações após identificar o que está errado.

Você já conhecia a metodologia OKR? Conte para a gente 😉

Autor (a)

Marina Petrocelli
Marina Petrocelli
Mais de 12 anos se passaram desde minha primeira experiência com Comunicação Social. Meus primeiros anos profissionais foram dedicados às rotinas de redações com pouca ou nenhuma relevância digital. O jornalismo plural se resumia em apurar os fatos, redigir a matéria e garantir uma foto expressiva. O primeiro sinal de mudança veio com a proposta para mudar de realidade e experimentar um formato diferente de produzir. Daí pra frente, as particularidades do universo do marketing se tornaram permanentes. Ah! Também me formei em Direito (com inscrição na OAB e tudo). Mas nem tudo se resume às minhas habilidades profissionais. Como produtora de conteúdo, me interesso por boas histórias, de pessoas reais ou em séries, filmes e livros, especialmente distopias. Gosto de montar roteiros de viagens e reconhecer estrelas e constelações em um aplicativo no celular. Museus, música e arte no geral chamam minha atenção, assim como cultura pop.

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