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O que grandes empresas podem aprender com startups

Cada vez mais recorrentes no mercado corporativo, as startups são empresas que estão em fase inicial, com produtos inovadores e que têm muito potencial de crescimento. Uma das maiores características delas é a visão empreendedora. Por isso, grandes empresas têm muito a aprender com startups.

Para quem não é do mundo dos negócios e não sabe muito bem como funciona esse universo, uma breve explicação: depois de ter a ideia, o plano de ação e aplicação, as startups precisam de um agente financiador, que pode ser uma empresa já consolidada, uma incubadora de startups ou uma fintech.

Quando começa a funcionar de fato e o produto é desenvolvido e inserido no mercado, muitas crescem de forma vertiginosa e conseguem se manter no mercado sozinhas. No entanto, há particularidades nas startups que podem ser aprendidas pelas empresas tradicionais. Separamos uma lista com características desse modelo. Confira!

Motivar o time

Uma das coisas que empresas pecam é na motivação do time. Quando há um número grande de funcionários, muitas delas optam por ter uniformes, salas padronizadas, horário fixo e inflexível e uma rotina moldada de forma a não permitir mudanças. As organizações que fazem isso devem aprender com startups um jeito de manter todos motivados.

Uma boa maneira é incentivar a criatividade. A exemplo: um time que trabalha em um ambiente padronizado, de uniforme e tem que contar cada minuto para bater o ponto no horário, provavelmente não terá o mesmo nível criativo que o oposto.

Agora imagine uma sala de trabalho em que todos os participantes ajudam na decoração, colocando seus gostos e incentivos ali. Além disso, quando não há muita cobrança de dresscode e o horário flexível é uma realidade, a tendência é que a criatividade seja mais aflorada nas pessoas – trazendo mais motivação para os colaboradores.

Inovação

Motivação gera inovação. Essa é uma coisa que grandes empresas esquecem com frequência. É comum deixar os funcionários de nível operacional de fora das principais decisões e nem sequer escutá-los em busca de novas ideias.

No entanto, uma coisa para se aprender com startups é justamente o oposto. Todos podem, e devem, opinar. Isso faz com que a empresa gere cada vez mais inovação, o que é imprescindível para se manter ativa no mercado corporativo.

Não apenas abrir espaço às novas ideias, é preciso incentivar os funcionários a participar. Criar algum tipo de mural da inovação, em que todos podem sugerir mudanças, é uma saída.

Trabalhar com pouco

Começar de baixo é algo que as startups sabem bem. Sem recursos e buscando algum agente financiador, elas precisam aprender a trabalhar com poucas pessoas, poucos materiais, pouco espaço e, principalmente, pouco dinheiro.

A questão financeira é um fator determinante nas startups. Mesmo com empresas financiadoras ou incubadoras dispostas a abraçar a ideia, muitas precisam aprender a gerenciar os recursos e trabalhar com o mínimo. Isso faz com que elas saibam cortar os gastos de forma sustentável, sem tirar o essencial.

As organizações tradicionais devem aprender com startups a fazer um gerenciamento inteligente dos recursos – e conseguir prosperar mesmo assim. Afinal de contas, uma crise nunca pode ser descartada e, sem saber se organizar, uma empresa pode falir.

Cliente satisfeito

As startups que prosperaram e são conhecidas no mercado de vários segmentos hoje são referência em um quesito: o atendimento ao cliente. Embora haja no Brasil uma cultura de atendimento ruim entre as grandes empresas, em geral de telefonia ou no setor financeiro, a história é outra quando se fala em startups.

Talvez por trazerem uma tendência mais humanizada, geralmente a burocracia não é algo tão latente e o atendimento se torna mais rápido e assertivo. Essa é uma característica que as empresas devem aprender com startups e aderir – com urgência, se possível.

Visão horizontal

A gestão horizontal não é especificidade das startups, verdade seja dita, mas é algo que é bem comum entre elas. No entanto, esse sistema de gestão empresarial pode ser benéfico em vários níveis para as grandes organizações tradicionais.

Essa tendência é um “afrouxamento” da hierarquia formal, ou seja, todos participam da mesma maneira nas decisões e não há uma autocracia dos chefes. Normalmente, nem de “chefes” são chamados os líderes, mas sim de gestores, pois eles são responsáveis por gerenciar, não impor ordens.

Não quer dizer que não há uma hierarquia, mas sim que ela não é fator determinante na empresa. Não importa quem são os líderes, todos são valorizados da mesma forma. É uma lição que as grandes empresas podem aprender com startups e aplicar no dia a dia.

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