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O que é uma empresa “mother-friendly”

O Brasil tem cerca de 30 milhões de mães inseridas no mercado de trabalho, o que representa mais de 51% do total de 54,7 milhões de mulheres acima de 15 anos com filhos, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2012. Hoje, as empresas que melhor recebem essas profissionais são chamadas “mother-friendly” ou parceira das mães (em tradução livre).  Elas proporcionam flexibilidade na jornada de trabalho, homework, creches, entre outros benefícios. Para Simone Abrantes Estrela, docente da disciplina Gestão de Pessoas nos MBAs USP/Esalq, essas políticas estão atreladas à visão de que a qualidade do trabalho é mais importante que a quantidade de horas trabalhadas.  O que gera resultados para as empresas é aplicação inteligente das competências e potencialidades humanas. Quanto mais as organizações oferecerem boas condições de trabalho, incluindo horários mais flexíveis ou benefícios como creches, maior é a chance das profissionais se manterem motivadas, engajadas e produtivas”, ressalta Simone. Mas, para ela, é preciso uma boa gestão no sentido de orientar a profissional para que a flexibilização dos horários e o maior contato com os filhos no ambiente de trabalho não afetem o foco e rendimento. “Essas ações, quando bem empregadas, geram saúde, satisfação e podem aumentam expressivamente a produtividade”. Outras vantagens para empresas que empregam essa tendência são visibilidade e força da marca, pois geram credibilidade e atraem bons profissionais.  A revista norte-americana Working Mother lista anualmente as melhores empresas para mães. Entre elas estão a fabricante de brinquedos Lego, que oferece parques monitorados para as crianças se divertirem enquanto os pais trabalham, a Unilever, com convênios com escolas e seminários para os pais, Monsanto, Intel, Bayer, entre outras. A relação completa está em aqui.    

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