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Mercado pet resiste à crise e é um bom segmento para empreender

Não há como negar, os animais de estimação estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros e são considerados membros da família. Segundo o IBGE, 44,3% das casas brasileiras possuem pelo menos um cachorro. Quando colocamos na lista outros pets como gatos, aves, peixes e répteis, chega-se ao total de 132,4 milhões de animais, o que coloca o Brasil como o segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Por isso, esse é um mercado promissor. Mesmo diante da crise econômica que o Brasil atravessa, esse segmento demonstra fôlego para ultrapassá-la com amplo crescimento. Os números da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, em 2015, o faturamento nominal cresceu 7,8%, chegando a R$ 18 bilhões. Ou seja, o setor teve desempenho bem acima do PIB, que encolheu 3,8% em relação a 2014.

Para Sedenir Oliveira Jr, coordenador de marketing da Petz “o surgimento de lojas especializadas e das grandes redes para animais é resultado de como esse mercado está mudando e crescendo. Os pets agora estão muito mais da porta de casa para dentro e isso exige todo um cuidado que até então a população era leiga. Hoje existe uma série de materiais para atender essas necessidades do pet justamente vendo ele como um membro da família”.

De olho nesse mercado, muitos empreendedores têm apostado nesse segmento. O que mais puxa o setor é o chamado Pet Food, responsável pela alimentação dos animais, que inclui ração, snacks, biscoitos e petiscos em geral, representando 67,6% do faturamento. “O mercado pet no Brasil está em expansão. Nós estamos vindo de um mercado muito pulverizado e de certa forma até amador, mas agora a tendência é que os profissionais se especializem justamente para oferecer um serviço de maior qualidade. Esse mercado é carente de profissionais e muito amplo e é aí que eu vejo potencial de crescimento para quem está começando”, alerta o profissional.

 

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