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Como ser um empreendedor social no Brasil?

Empreender no Brasil não é uma tarefa fácil e exige muita resiliência e criatividade para driblar as situações que aparecem ao longo da jornada. Quando se trata de um empreendedor de impacto, a real motivação de solucionar um problema social vira seu ‘combustível’ para encarar os desafios inerentes de um negócio. Explicamos aqui o que é empreendedorismo social. Agora, Maure Pessanha, diretora-executiva e cofundadora da Artemisia, organização que fomenta e fortalece os negócios sociais no Brasil, mostra o caminho das pedras para quem quer colocar esse projeto em prática. Com base no nosso apoio aos empreendedores há 12 anos percebemos que existem dois fatores críticos e que são determinantes para o sucesso de um negócio:

  1. Não seja um herói solitário. Tenha as pessoas certas ao seu lado para essa jornada empreendedora. Os problemas que um empreendedor vai enfrentar são complexos e ter uma equipe altamente comprometida é fundamental. É preciso se unir às pessoas certas, com habilidades complementares. Quanto mais competências diferentes estiverem na base do negócio, quanto mais gente boa fizer parte da startup, mais chances o negócio terá de dar certo.
  1. Sonhe grande, mas seja específico no recorte do problema que se propõe a solucionar. A ambição de um empreendedor, em se tratando de negócios de impacto social, é acabar definitivamente com o problema em determinada área. Por exemplo, melhorar a educação do país. Ter essa ambição é ótimo, mas para preparar o pitch do negócio – e convencer investidores – é preciso ser extremamente realista. O ideal é identificar necessidades do mercado, verificar o que já tem sido feito nessa área e apresentar uma solução viável para oferecer um serviço ou produto com alta qualidade e menor preço.

Sempre gosto de reforçar para os que querem empreender: encare o desafio de olhar para os grandes problemas sociais que escondem oportunidades reais para a criação de negócios lucrativos e com propósito; encontre a causa que o incomoda – e que ao mesmo tempo o motiva – e desenvolva soluções locais para problemas que podem ser globais. É assim que conseguiremos nos aproximar de um país no qual, um dia, todos e todas vivam com dignidade e poder de escolha. Gostou das dicas da Maure? Você também quer fazer diferente? Compartilhe essa história 😉      

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