Falar em mercado de trabalho do futuro quase sempre envolve a pergunta: o profissional será substituído por robôs? É comum imaginar um cenário de desemprego geral, com as máquinas dominando muitas funções antes exercidas pela força de trabalho humana.
No entanto, é preciso ter clareza para falar do assunto. Embora a tecnologia facilite, sim, muitas das funções no mercado de trabalho, falar em substituição é extremo demais para o cenário futuro.
É preciso entender que, na maioria dos postos de trabalho, as máquinas na verdade aprimoram o que já é feito por seres humanos. Dificilmente nós seremos substituídos por robôs definitivamente, mas muitas das funções poderão ser alteradas e outras até criadas com o avanço da tecnologia.
Somar esforços
Os estudos da ciência para aprimorar a tecnologia e aplicá-la a máquinas, ou robôs, têm o intuito de ser uma influência positiva na sociedade. Cientistas do mundo todo trabalham há anos para criar máquinas capazes de fazer o que o ser humano não faz ou de aprimorar o trabalho já feito.
Ninguém tem a intenção de fazer robôs para “roubarem” empregos e isso soa mais como uma teoria da conspiração do que realidade. É importante entender que a tecnologia é feita para somar esforços e melhorar cada dia mais processos que são ultrapassados.
Pensar que seu trabalho será substituído por robôs é raso. Tecnologias de inteligência artificial, machine learning e big data, por exemplo, poderão revolucionar várias áreas.
Valorização do colaborador
É importante lembrar que, por um lado, são feitos estudos e pesquisas para desenvolver máquinas cada vez mais tecnológicas para suprir demandas que ainda problemáticas. Por outro, há maior valorização dos funcionários.
Nas grandes empresas pelo mundo, como o Google ou a Microsoft, os colaboradores são as estrelas, embora a tecnologia seja essencial e parte do trabalho. Valorizar o capital humano é quase um padrão para as empresas de sucesso.
Mesmo com máquinas e robôs programados com o melhor da inteligência artificial, pessoas são imprescindíveis e insubstituíveis nas organizações. A tendência é que essa valorização dos funcionários seja cada dia mais comum em grandes e pequenas empresas no mundo inteiro.
Atualização é a chave
Nesse ponto, já entendemos que o ser humano não será substituído por robôs nas empresas. A tecnologia do futuro virá para somar os esforços dos colaboradores para melhores resultados. Por isso, a qualificação desses funcionários para lidarem com a tecnologia será essencial.
É preciso se atualizar para estar sempre conectado com as novidades tecnológicas do mercado. Para as empresas, a chave é procurar programas de educação corporativa e investir na valorização do capital humano, além das novas tecnologias.
Competências humanas
O profissional do futuro terá que aprimorar seus conhecimentos e habilidades para acompanhar as tecnologias. Separamos algumas competências que já são e serão mais ainda essenciais no mercado de trabalho. Confira!
- Inteligência emocional: para lidar com problemas de maneira tranquila
- Autoconhecimento: para identificar o que precisa ser melhorado
- Flexibilidade: para se adequar a vários cenários distintos
- Criatividade: para sugerir novos projetos e otimizar o dia a dia do trabalho
- Equilíbrio: para não mesclar a carreira e a vida pessoal, mas sim lidar com as duas de formas separadas
Quais você acha que serão as tecnologias do futuro? Comente! Conheça os cursos dos MBAs USP/Esalq e esteja preparado para as tendências que virão!
Leia também Estratégia Omnichannel para o varejo: será o futuro?