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Design Thinking: método prático acelera processo de inovação

Imagine uma abordagem que acelera o processo de inovação com ferramentas práticas. Esse é o Design Thinking, que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com seus stakeholders (interessados). A definição mais simples sobre o Design Thinking é uma abordagem que se vale de técnicas que os designers usam para resolver problemas, entre elas, pesquisa, brainstorms, seleção de ideias, prototipagem. “É um modelo mental que ´emprestamos´ do designer para pensarmos em produtos, processos ou serviços, que atendam uma necessidade real do ser humano central da questão. Além disso, ele acelera o processo de inovação, evitando uma postura excessivamente ´planejadora´, e tornando-se um impulso para botar a mão na massa”, afirma a professora da disciplina “Inovação: Design Thinking”, no MBA USP/Esalq em Gestão de Projetos, Haliana Matos. Haliana garante que esse tipo de abordagem traz resultados mais tangíveis e ágeis para as empresas. “Um exemplo disso é como esse modelo mental do designer tem sido utilizado por algumas empresas para pensar em suas estratégias, políticas e processos voltados para gestão de pessoas, colocando o funcionário como centro”, relata. A flexibilidade do Design Thinking também permite a combinação com outras ferramentas e conceitos que aprofundam questões como propósito, inovação coletiva, trabalho em rede, entre outros. “O Design Thinking estimula pensarmos nas necessidades dos usuários como regra de ouro, para somente depois considerarmos a solução do problema, que usualmente envolve uma inovação. Não é à toa que empatia é um dos valores que permeia todo o fluxo de trabalho, assim como colaboração e experimentação”, diz. As etapas que constituem o fluxo de trabalho com o Design Thinking:

  • Entender a realidade.
  • Redefinir o problema que será resolvido/inovação a ser realizada. “Muitas vezes começamos com uma intenção e percebemos que a questão a ser resolvida é outra”.
  • Construir possíveis soluções; priorizá-las; testá-las; e ajustá-las. “Ou seja, ele acelera o processo de inovação, trazendo maior eficácia em seus resultados”.

O Design Thinking pode ser utilizado por diferentes áreas de atuação, principalmente pelo profissional de gestão de projetos. “Com o modelo mental do Design Thinking, o gerente do projeto se desafiará a todo modo refletir se aquele escopo do projeto de fato atende o problema do usuário. Com outros mecanismos, ele também poderá equacionar a disponibilidade técnica e também financeira do projeto, em conjunto com o que de fato é desejado”, afirma. Você utiliza o Design Thinking? Compartilhe a sua experiência! 🙂

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