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Startups colaboram para o desenvolvimento tecnológico no campo

 

Tecnologia e pesquisa no campo não são novidades. Produtores e empresas estão sempre em busca de novas soluções para facilitar a vida no campo. Além das empresas tradicionais, as startups voltadas para desenvolver tecnologias para o mundo agro também estão ganhando mercado. Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Startups (ABstartups) mostrou que a quantidade dessas empresas no país cresceu 18% somente entre março e dezembro do ano passado.

“Em algumas áreas, a tecnologia é dominada por grandes corporações internacionais, como sementes transgênicas, defensivos, etc. Mas o Brasil avançou muito em áreas como controle biológico de pragas, softwares, tecnologias embarcadas, tecnologias de produção para energia renovável e serviços. As startups têm participação significativa neste contexto”, afirma Sérgio Barbosa, gerente executivo da EsalqTEC, incubadora da Esalq/USP.

Para impulsionar ainda mais esse nicho, a Monsato, uma das líderes mundiais no segmento agro, criou um fundo para investir em startups que desenvolvam tecnologia para o campo.

Para Barbosa, essa é uma inciativa que segue o conceito de “Corporate Venturing”, já muito difundido na Europa e Estados Unidos, no qual as grandes corporações procuram soluções inovadoras através de aporte de recursos ou aquisição de startups, agregando valor aos seus produtos e serviços.

“Nos setores de comunicação e TI, isso já está sendo consolidado no Brasil, por exemplo com a Microsoft, mas temos esta grata novidade no setor agro e já estamos em contato para poder oferecer esta oportunidade para as nossas empresas incubadas”, diz Barbosa.

Apesar do momento instável na economia, o agronegócio é um dos únicos setores que ainda mantêm crescimento econômico e atrai investidores.

“Estamos observando uma retomada de sondagens de grupos de Venture Capital interessados nas oportunidades que as nossas startups oferecem. Os empreendedores devem estar atentos as oportunidades e ameaças do momento, mas a aposta no agronegócio é promissora”, conclui.

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