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Machine Learning no mercado de dólar: a jornada de Farley Souza no MBA USP/Esalq

Em um mercado cada vez mais movido por dados e decisões automatizadas, profissionais capazes de transformar curiosidade em competência se destacam. É o caso de Farley Souza, ex-aluno do MBA em Data Science e Analytics, que encontrou no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a oportunidade de formalizar anos de estudo autodidata em um projeto com alto potencial prático: “Machine Learning para Predição de Movimentos Intradiários do Dólar Futuro”.

“O curso transformou minha curiosidade em competência”, resume Farley, ao refletir sobre sua jornada no MBA.

De um projeto pessoal à pesquisa científica 

A motivação por trás do TCC nasceu de uma tentativa de operar no mercado de dólar futuro com métodos tradicionais. Farley já estudava o ativo por conta própria, mas percebeu que competir com traders profissionais e algoritmos de alta frequência seria uma tarefa quase impossível para o investidor individual. 

“Tentei a abordagem tradicional, de day trade, mas rapidamente percebi que o sucesso sustentável não viria facilmente”, conta. 

Foi então que decidiu unir a paixão pessoal com o rigor acadêmico oferecido pelo MBA. A proposta do TCC era ousada: criar um modelo de Machine Learning que previsse movimentos direcionais do dólar futuro, focando não no preço exato, mas em identificar tendências significativas, algo mais acessível e aplicável a uma estratégia real de trading. 

“Meu objetivo era validar um modelo que pudesse identificar sinais para movimentos mais longos e significativos, tornando a estratégia potencialmente mais prática e rentável.” 

Relevância além da teoria 

Embora já tivesse experiência como operador de mesa, Farley nunca havia operado o ativo que estudou. Ainda assim, ele sabia que o tema tinha grande relevância para o mercado financeiro, tanto para investidores comuns quanto institucionais. 

De acordo com ele, a proposta atinge três públicos com clareza: 

  • Investidores individuais: fornece um modelo objetivo e baseado em dados, contrapondo-se à subjetividade da análise técnica tradicional. 
  • Instituições financeiras: o modelo pode ser adaptado para estratégias de trading algorítmico, gestão de riscos, hedge cambial e provisão de liquidez
  • Academia: contribui com evidências empíricas sobre a previsibilidade do mercado de derivativos no Brasil, explorando técnicas modernas de Machine Learning com dados de microestrutura. 

Três caminhos para o futuro: pesquisa, profissão e propósito 

O TCC não marcou apenas o fim de uma etapa, mas o início de uma nova jornada. Para Farley, o trabalho abriu três frentes claras de atuação: 

  1. Pessoal: Farley diz que pretende expandir o projeto, testar novos modelos, incorporar features e evoluir o projeto até que ele se torne um sistema de trading baseado em dados e automatizado. 
  1. Acadêmica: o interesse despertado pelo TCC o inspira a seguir no caminho de um mestrado, talvez até um doutorado. “Há muitas perguntas em aberto que eu adoraria explorar com mais profundidade.” 
  1. Profissional: trabalhando na Caixa Econômica Federal na área de Risco de Crédito, Farley vê grande valor em aplicar a expertise adquirida em diversas frentes da instituição. 

“Essa expertise em análise quantitativa e Machine Learning é um ativo valioso, seja na tesouraria, na gestão de ativos ou no próprio gerenciamento de riscos.” 

O impacto do MBA USP/Esalq: muito além da sala de aula 

O diferencial do MBA para Farley foi claro: transformar a prática autodidata em uma atuação técnica, fundamentada e com potencial de escala. 

Entre os aprendizados mais valiosos, Farley destaca a mentalidade data driven, a capacidade de formular hipóteses antes de executar modelos, a importância de uma engenharia de features inteligente e, principalmente, a habilidade de traduzir resultados complexos para públicos não técnicos. 

“Embora eu não esteja prevendo o preço do dólar no dia a dia, a lógica de construir um pipeline de dados, testar, validar e interpretar um modelo para mitigar risco de crédito é exatamente a mesma.” 

Um TCC com significado pessoal e profissional 

Entre tantos momentos marcantes do MBA, Farley escolhe a conclusão do TCC como o ápice da sua jornada: 

“Para mim, não foi apenas um trabalho, foi a chance de retomar um projeto pessoal que estava pausado, aplicar anos de aprendizado e finalmente ter uma resposta validada para uma pergunta que me movia há muito tempo.” 

A validação recebida na apresentação final, com elogios da banca e nota máxima, não foi apenas um reconhecimento acadêmico, foi um marco de transformação pessoal. 

Transforme dados em decisões com o MBA USP/Esalq 

A história de Farley Souza mostra que ciência de dados não é só para grandes empresas ou profissionais de tecnologia. É para quem tem perguntas importantes, paixão por aprendizado e vontade de transformar informação em impacto. 

Se você quer unir teoria e prática, transformar projetos pessoais em soluções reais e ampliar sua atuação profissional com uma das instituições mais respeitadas do Brasil, o MBA em Data Science e Analytics é o seu próximo passo. 

Inscreva-se agora e comece a construir uma trajetória de sucesso baseada em dados, propósito e resultados concretos. 

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1 COMENTÁRIO

  1. Farley é meu colega de trabalho na CAIXA e um verdadeiro fenômeno da natureza como cientista de dados! Brilhante aplicação do aprendizado no MBA e afirmo categoricamente que ele utiliza muitos destes novos conhecimentos na nossa prática diária, mudando para melhor muitas das práticas e rotinas obsoletas que tínhamos! Parabéns e muito sucesso, meu caro!

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