Você sabia que a gestão ágil é guiada por princípios fundamentais como colaboração, flexibilidade, autogestão e simplicidade? No artigo de hoje, conversamos com a professora Carolina Zanotta, do MBA USP/Esalq, e vamos explorar as principais competências e habilidades de uma liderança de times ágeis.
Importante frisar que a agilidade, neste contexto, não se refere à rapidez, mas sim à eficiência – minimizar o desperdício de tempo e recursos desnecessários para alcançar os resultados esperados. A metodologia ágil valoriza o diálogo direto e simples entre os membros da equipe, priorizando respostas rápidas e flexíveis aos desafios.
Diferenças entre a liderança ágil e a liderança tradicional
De acordo com a nossa professora Carolina Zanotta, “as organizações ágeis buscam capacitar as equipes para tomarem decisões de forma mais autônoma, fornecendo treinamento e suporte para ajudar as pessoas a desenvolverem as habilidades necessárias para se auto-organizarem de forma efetiva.”
Em vez de comandar, o líder ágil empodera sua equipe, capacitando-os a responder eficientemente a mudanças e buscar soluções inovadoras de forma autônoma.
Habilidades essenciais para um líder ágil
Para ser eficaz, um líder ágil precisa desenvolver várias habilidades e promover um ambiente propício para a liderança ágil. Confira 6 destaques que a professora Carolina separou para você:
Cultura forte: as pessoas devem conhecer e praticar a missão, visão e valores da organização no dia a dia, com a liderança sendo o exemplo principal. “É o famoso walk the talk! Isto é, a liderança pelo exemplo”, complementa Carolina.
Segurança psicológica: criar um ambiente onde todos possam expressar suas opiniões sem medo de julgamento, promovendo a inovação e a criatividade. “Existe uma frase que é bastante utilizada na visão mais moderna de trabalho: bring your wholeself to work. Em português, traga você por inteiro ao trabalho, com todas as suas vulnerabilidades, seus problemas, receios, pois é somente assim que você conseguirá destravar o seu potencial máximo”, finaliza a professora.
Autonomia e autogestão: capacitar as equipes com a liberdade para tomar decisões, liderando pelo contexto em vez de pelo controle.
Comunicação assertiva: garantir uma comunicação clara e eficaz, evitando dúvidas e incertezas que possam gerar insegurança e ansiedade.
Transparência: manter uma comunicação aberta, proporcionando o contexto necessário para a tomada de decisões e facilitando o feedback contínuo.
Conflito saudável: gerenciar conflitos de forma construtiva, usando-os como ferramenta para melhorar a tomada de decisões e fortalecer a confiança entre os membros da equipe.
Feedback construtivo e apoio ao crescimento profissional
A prática de fornecer feedback construtivo é fundamental para o crescimento profissional dos membros da equipe. Kim Scott, autora do livro “Radical Candor”, destaca a importância de construir um ambiente de confiança e empatia, onde o feedback direto e assertivo é incentivado.
Ela sugere que líderes conheçam pessoalmente cada membro do time e estabeleçam relações de confiança, confrontando diretamente e de forma respeitosa quando necessário, focando em comportamentos específicos e oferecendo sugestões acionáveis para melhoria.
Preparação para a liderança ágil no MBA em Gestão de Projetos
O MBA em Gestão de Projetos prepara os alunos para se tornarem líderes ágeis por meio de uma abordagem prática e teórica abrangente. “Os alunos podem ter acesso a casos práticos e discussões ricas, além de poderem tirar dúvidas sobre as suas próprias experiências profissionais”, finaliza a professora Carolina Zanotta.
Quer saber mais? Inscreva-se no MBA em Gestão de Projetos USP/Esalq e torne-se o líder de equipes ágeis que as empresas mais buscam. Esperamos por você na próxima turma!
Você também pode gostar desses conteúdos:
Preditiva vs. Ágil vs. Híbrida: decifrando a melhor estratégia de Gestão de Projetos
Qual é o seu nível de preparação para liderar projetos de sucesso?