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5 habilidades de um cientista de dados. VocĂȘ possui todas?

Nos Ășltimos tempos, a anĂĄlise de dados se mostrou a melhor forma para tomar boas decisĂ”es sobre o futuro. E com um futuro cada vez mais apoiado nas definiçÔes do mundo BANI, em que tudo pode mudar literalmente de um dia para o outro, o mercado tem precisado cada vez mais de profissionais com habilidades de um cientista de dados.

Embora a ciĂȘncia de dados seja um campo independente, ela pode ser aplicada a diversos objetivos e modelos de negĂłcio. EntĂŁo a profissĂŁo de analista de dados nĂŁo Ă© sĂł bem requisitada como essencial para a saĂșde do mercado em sua totalidade.

Se vocĂȘ pretende trabalhar com dados, uma formação focada em teorias pode ser o primeiro passo. Mas, para alĂ©m das competĂȘncias tĂ©cnicas, vamos prestar atenção tambĂ©m nas habilidades de um cientista de dados que nĂŁo sĂŁo exclusivamente teĂłricas.

Listamos as mais importantes a seguir:

Pensamento crĂ­tico

Cada vez mais valiosa, esta habilidade faz a diferença em todas as profissÔes. Com ela, um cientista de dados pode elaborar perguntas para entender os resultados de cada informação levantada sobre o negócio e o que vai influenciar as próximas açÔes tomadas.

Em resumo, o pensamento crĂ­tico leva a anĂĄlises objetivas de perguntas, hipĂłteses e resultados, permitindo entender quais recursos sĂŁo essenciais para resolver um problema e como ele pode ser encarado em mais de uma perspectiva.

Comunicação eficaz

Novamente, Ă© uma habilidade necessĂĄria para qualquer profissional, nĂŁo importa o nĂ­vel de hierarquia a qual ele pertença. Ao lidar com dados, precisamos saber como explicar cada descoberta para pĂșblicos leigos e tĂ©cnicos.

Uma boa comunicação envolve interpretar e organizar a informação para que ela seja compreendida por todos que fazem parte do objetivo da descoberta. Por isso, o cientista de dados precisa saber explicar a informação e como ela contribui para os negócios, comunicando os caminhos para chegar nela e as possíveis soluçÔes a serem aplicadas.

Solução de problemas

Por falar em solução, a proatividade ajudarå a identificar mais rapidamente as oportunidades e os melhores caminhos para chegar ao objetivo. Portanto, não då para ser um cientista de dados sem a vontade natural de resolver problemas.

O desejo de investigar a causa do problema deve ser equivalente ao conhecimento da abordagem certa para resolvĂȘ-lo.

Curiosidade

A curiosidade intelectual permite que um profissional vå além nas suas investigaçÔes e encontre resultados cada vez mais completos. Sem falar que a curiosidade é um fator-chave para a criatividade, outra habilidade relacionada à resolução de problemas complexos.

Um cientista de dados habilidoso sabe que apenas uma resposta para o problema investigado pode nĂŁo ser suficiente, por isso ele usa sua curiosidade intelectual para encontrar nos dados perguntas que ainda nĂŁo foram feitas. O suficiente, para esse profissional, jamais deve ser suficiente.

Senso comercial

Quanto mais se entende as necessidades especĂ­ficas do negĂłcio, mais se sabe quais problemas a empresa precisa resolver e os porquĂȘs. Dentre as habilidades de um cientista de dados, o senso comercial Ă© utilizado para transformar informaçÔes em resultados que beneficiem a organização.

Apenas dominar dados talvez não seja suficiente para esse profissional, uma vez que ele precisa também ligå-los à realidade da empresa em que trabalham.

BÎnus: pode focar nas habilidades técnicas

Tudo bem se preocupar com o que vai constar no seu currículo e histórico profissional. As habilidades não técnicas são fundamentais para alinhar o conhecimento teórico na hora de resolver problemas complexos, por isso não dispensam a formação ou certificados e não excluem a importùncia deles.

EntĂŁo, tome nota das habilidades tĂ©cnicas que vocĂȘ pode trabalhar e que estĂŁo cada vez mais em alta nas equipes de cientista de dados.

  • Preparação de dados para anĂĄlises eficazes: significa deixar os dados prontos para anĂĄlise. O cientista de dados precisa descobrir, transformar e fazer a limpeza dos dados, relacionando essas tarefas com seus fluxos de trabalho dentro da ferramenta que utilizar.
  • Utilização de ferramentas para anĂĄlise de autoatendimento: as plataformas de anĂĄlises de autoatendimento ajudam a dar forma para as informaçÔes e ainda compartilham os resultados com pessoas dos mais variados nĂ­veis tĂ©cnicos. O cientista de dados, usando sua comunicação e pensamento crĂ­tico, deve transformar esse canal em uma fonte de parĂąmetros para todos os pĂșblicos.
  • Geração de cĂłdigos eficientes e fĂĄceis de manter: a ciĂȘncia de dados usa uma grande quantidade de linguagens e sistemas de programação. Por isso Ă© importante conhecer e aplicar aquelas que tĂȘm relação com a função, setor e desafios da empresa.
  • Aplicação adequada de conceitos: assim como a programação, os conceitos matemĂĄticos e de estatĂ­sticas fazem parte da rotina de um cientista de dados e precisam ser aplicados de acordo com objetivos e problemas solidamente identificados.
  • Emprego da tecnologia inteligente: o uso de aprendizado de mĂĄquina e IAs (InteligĂȘncias Artificiais) gera diversos benefĂ­cios para as empresas e melhora o trabalho do cientista de dados. E Ă© com elas que o profissional pode ser capaz de explicar os caminhos que guiaram suas previsĂ”es.
Se vocĂȘ precisa começar a desenvolver as habilidades de um cientista de dados pela parte tĂ©cnica, saiba que pode contar com o nosso MBA em Data Science e Analytics.

Autor (a)

Ana RĂ­zia Caldeira
Ana RĂ­zia Caldeira
Boa ouvinte, aprecio demais os momentos em que posso ver o mundo e conhecer as coisas pelas palavras das outras pessoas. NĂŁo por menos, entrei para o jornalismo. E alĂ©m de trazer conteĂșdos para o Next, utilizo minhas habilidades de apuração e escuta para flertar com a mini carreira de apresentadora nos stories do MBA USP/Esalq, no quadro VocĂȘ no Camarim.

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