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Mindset data driven: vocĂȘ possui?

A orientação por dados Ă© um movimento inevitĂĄvel e a cada dia se torna vital para açÔes do cotidiano de pessoas e empresas. Isso indica que um mindset data driven serĂĄ o diferencial competitivo no mundo onde o Big Data e inteligĂȘncia de dados estĂŁo cada vez mais em uso.

“Data Science Ă© uma ciĂȘncia transversal, multidisciplinar por natureza, o que significa que ela atinge a todos os players da cadeia e as mais diversas ĂĄreas”, explica o professor do MBA USP/Esalq, Luiz Paulo FĂĄvero. 

Como um conceito que veio para ficar, o mindset data driven estĂĄ inerentemente associado com tecnologia e com o processo de tomada de decisĂŁo.

Cultura orientada por dados

A ciĂȘncia de dados envolve aspectos relacionados Ă  anĂĄlise de dados propriamente dita e a ferramentas de captação e reconhecimento de padrĂ”es, como o Analytics e o machine learning. Nessa conta entram ainda softwares, internet das coisas (IoT) e dispositivos conectados em rede, que geram e integram informaçÔes.

Seja para fins organizacionais ou pessoais, a ciĂȘncia de dados dĂĄ uma percepção do mindset data driven. Esse conceito, segundo FĂĄvero, causa o entendimento de que dados podem, de maneira correta, ser tratados para a alocação de recursos, apontando tendĂȘncias.

“Na verdade, precisamos focar em dados para sermos cada vez mais concentrados em tendĂȘncias, pois aprimoramos o processo de tomada de decisĂŁo a partir do comportamento dos dados. O data driven vem justamente para melhorar os mĂ©todos de empresas que tinham essa mentalidade”, explica o professor.

O que Ă© preciso?

Se vocĂȘ se perguntas sobre o que Ă© preciso para ter um mindset data driven, confira os pontos a seguir:

Objetivo: de pequeno ou longo prazo, um objetivo definido ajuda a selecionar as informaçÔes que realmente serão aproveitadas do Big Data.

Valor por årea: os objetivos traçados se orientam pelas åreas que agregam mais valor e impactam diretamente na tomada de decisão dentro da empresa.

Dados: o armazenamento de dados é tão importante quanto a sua geração, por isso eles devem ser tratados de forma adequada para anålises futuras.

Anålise: existem diversas maneiras de analisar dados, por isso a importùncia de correlacionar e comparar variåveis, além de uma série de avaliaçÔes durante um período. A anålise também serå importante para definir a apresentação de um conjunto de dados e o valor que eles terão para a tomada de decisÔes.

Ação: com uma decisão tomada, é preciso garantir que ela seja cumprida. Um mindset data driven se resume a agir dessa forma, concluindo metas a partir da orientação por dados.

MBA em Data Science

Em uma analogia, FĂĄvero compara a formação de um cientista de dados a uma colcha de retalhos. Um profissional dessa ĂĄrea pode ser formado em ciĂȘncias humanas, exatas, biolĂłgicas e sociais, por exemplo, mas acrescentar ao seu conhecimento cursos rĂĄpidos que tragam a aptidĂŁo para programar.

Então, por que é importante fazer uma especialização?

A resposta, segundo o professor, requer a revisĂŁo dos trĂȘs pilares da ciĂȘncia de dados, começando por seus fundamentos. “Seja com cĂĄlculos estatĂ­sticos, econĂŽmicos, algĂ©bricos ou subjacentes, todo algoritmo precisa ser levado a sĂ©rio em um curso, porque sem isso Ă© muito fĂĄcil acrescentar ao software um cĂłdigo de programação errado”, alerta.

Por outro lado, continua, com os fundamentos, os cĂłdigos sĂŁo feitos com facilidade. Uma pessoa com esse domĂ­nio consegue aprender mais agilmente novas linguagens de programação, sendo elas o segundo pilar.  

Por fim, uma especialização como a de um MBA finaliza esse tripĂ©, pois agrega um diferencial que poucos cursos rĂĄpidos possuem: pensamento analĂ­tico e de gestĂŁo. Saber obter dados Ă© diferente de saber o que fazer com eles, e um MBA de excelĂȘncia tem o objetivo de construir esse olhar.  

Diferencial

O MBA em Data Science e Analytics USP/Esalq tem em seu programa de conteĂșdo os conceitos de Analytics, algo que o diferencia de outros cursos. “Nele enfatizamos a importĂąncia dos fundamentos relacionada Ă  anĂĄlise de dados, que parte do privilĂ©gio de reconhecer humildemente que nĂŁo sabemos tudo sobre muitos fenĂŽmenos”, lembra FĂĄvero.

Devido Ă  aleatoriedade de tantas ocorrĂȘncias atuais, o professor destacou a necessidade de usar a ciĂȘncia de dados como forma de associar, diante do reconhecimento de alguns padrĂ”es, o que ainda nĂŁo entendemos, mesmo que nĂŁo haja uma visĂŁo final sobre uma descoberta.

“O melhor exemplo disso Ă© o evento do coronavĂ­rus em 2020. Podemos analisar toda a ocorrĂȘncia para fazer previsĂ”es, mas sempre usando a sabedoria de que nem todo fenĂŽmeno Ă© conclusivo, inclusive esse”, ressalta.  

Tomar decisÔes orientadas por dados e saber analisar informaçÔes de forma inteligente também é um dos focos do novo MBA em Data Science e Analytics USP/Esalq. Conheça o curso agora mesmo!

Autor (a)

Ana RĂ­zia Caldeira
Ana RĂ­zia Caldeira
Boa ouvinte, aprecio demais os momentos em que posso ver o mundo e conhecer as coisas pelas palavras das outras pessoas. NĂŁo por menos, entrei para o jornalismo. E alĂ©m de trazer conteĂșdos para o Next, utilizo minhas habilidades de apuração e escuta para flertar com a mini carreira de apresentadora nos stories do MBA USP/Esalq, no quadro VocĂȘ no Camarim.

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