Homens e mulheres fizeram história e inspiram milhares de pessoas em diversas áreas. Apesar de não serem tão mencionadas quanto eles, a participação feminina em segmentos como ciência, astronomia e esporte é visível.
Pensando nisso e em homenagem ao mês da mulher, o Next separou 9 mulheres inspiradoras da história para você conhecer. Confira a lista!
Amelia Earhart
Foi uma aviadora americana e a primeira mulher a sobrevoar o oceano Atlântico sozinha, em 1932. Ela também foi, antes disso, a 16ª mulher da história a receber uma licença de piloto, em 1923, e bateu o recorde de altitude de 4.300 metros – feito que nenhuma outra aviadora tinha alcançado.
Amelia é conhecida, ainda, por lutar pelos direitos das mulheres por conta do casamento que teve com o empresário George Putnam. Ela se recusou a adotar o nome dele e fazia questão de dividir tarefas e o dinheiro.
Kathrine Virginia Switzer
Foi a primeira mulher a correr a maratona de Boston, em 17 de abril de 1967. Na época, apenas homens eram permitidos a participar das provas de rua nos Estados Unidos, então, durante o trajeto, ela foi diversas vezes atrapalhada para desistir de correr. Por isso, uma foto do momento que corria ficou famosa depois do ocorrido.
Valentina Tereshkova
Cosmonauta e engenheira russa, Valentina foi a primeira mulher a viajar ao espaço, em 1963, e até hoje é a única a ter feito um voo solo. Na época, ela superou o tempo no espaço que os norte-americanos tinham, com quase três dias.
Valentina deu 48 voltas ao redor do planeta e depois desceu de paraquedas.
Tarsila do Amaral
Uma das figuras centrais do movimento modernista brasileiro, a pintora e desenhista Tarsila do Amaral é famosa principalmente pela obra Abaporu, de 1928. No entanto, ela deixou um legado com dezenas de obras que estão espalhadas por museus dentro e fora do Brasil.
Nascida em Capivari, interior paulista, ela também é conhecida por ter se separado do primeiro marido ao não aceitar ser submissa. Depois, casou-se com o poeta Oswald de Andrade, para quem dedicou o Abaporu – que inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.
Maria Quitéria
Mais uma brasileira na lista, Maria Quitéria é conhecida por lutar pela Independência do Brasil. Ela mostrou interesse em se juntar ao batalhão voluntário e, desobedecendo o pai, fugiu de casa e se passou por homem. Quando ele descobriu, tentou fazê-la voltar para casa, mas o major não aceitou, pois ela já tinha mostrado habilidade.
Depois, Maria Quitéria liderou um pelotão de mulheres que impediu que tropas de Portugal desembarcassem no país. Em 1823, os portugueses foram expulsos da Bahia.
Anne Frank
Uma garota judia que ficou conhecida após a publicação do livro “O Diário de Anne Frank”, que era, literalmente, o diário dela. A jovem se refugiou com os familiares em um Anexo Secreto em Amsterdã durante a Segunda Guerra e escreveu como foram os dois anos que passou lá.
Depois desse período, o local foi descoberto e ela foi levada junto com a irmã para um campo de concentração nazista, onde morreu doente – mas não se sabe exatamente qual doença. O pai foi o único da família que sobreviveu e decidiu publicar o diário depois.
Marta Vieira
Jogadora de futebol brasileira que já ganhou o título de melhor do mundo cinco vezes, Marta é a maior artilheira de história da seleção brasileira (feminina ou masculina) – com mais gols do que Pelé, inclusive.
A futebolista já jogou por vários times do Brasil e do exterior e, desde 2001, levantou várias taças e prêmios.
Shirley Chisholm
Essa foi a primeira mulher negra eleita pelo Congresso dos Estados Unidos, em 1968. Ela representou o 12º Distrito Parlamentar de Nova Iorque até 1983. Shirley chegou, ainda, a concorrer à presidência do país – também a primeira mulher negra a fazer isso – em 1972.
Hoje, sua história já virou documentário e existe um centro de pesquisas com seu nome na Brooklyn College, que promove projetos sobre mulheres.
Olga Benário Prestes
A última da lista é uma alemã conhecida por lutar por seus ideais na época da Segunda Guerra Mundial. Ela se refugiou em Moscou na juventude, onde recebeu treinamento militar e conheceu o brasileiro Luiz Carlos Prestes, com quem se casou depois. Olga chegou a vir ao Brasil e recebeu a missão de protegê-lo.
Em 1936, ela foi deportada para a Alemanha nazista, onde foi levada a um campo de concentração e morreu em uma câmara de gás, em 1942.
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