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ConheƧa 7 curiosidades sobre consumo

Os consumidores sĆ£o as pessoas que compram mercadorias ou produtos para uso próprio – um fato que a maioria conhece. Todo mundo Ć© consumidor em algum nĆ­vel, ou seja, ninguĆ©m estĆ” imune a comprar produtos e serviƧos – porque Ć© assim que o mundo estĆ” organizado atualmente.

HÔ muitos séculos, as pessoas costumavam trocar produtos. Por exemplo, se um produtor de batatas quisesse comprar uma carroça, ele poderia trocar uma quantidade da sua mercadoria com quem confeccionava a carroça para conseguir seu veículo. E todos saíam no lucro, jÔ que o outro também usaria as batatas para a alimentação ou para trocar por mais coisas.

Hoje em dia, obviamente, nĆ£o Ć© mais assim. Nossa moeda de troca Ć© o dinheiro e, no Brasil, o real. Se alguĆ©m precisa de carroƧas – ou carros – vai precisar investir uma quantidade dessa moeda, e nĆ£o batatas.

De lÔ para cÔ, foram muitas mudanças, principalmente nas últimas três décadas. Hoje, o consumo é algo quase cultural. Em homenagem ao dia do consumidor, comemorado em 15 de março, o Next separou 7 curiosidades sobre esse universo que podem te surpreender. Confira!

1 – Dia dos direitos

O dia do consumidor é comemorado em 15 de março, como jÔ mencionado. E apesar de atualmente ser relacionado a promoções e descontos, esse dia foi escolhido em 1962 pelo então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, com intuito de proteger os direitos do consumidor.

Na época, ele citou quatro direitos principais: direito à segurança, à informação, à escolha e a ser ouvido. No entanto, só 23 anos depois, em 1985, a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu a data como oficial.

2 – No Brasil

Em terras brasileiras demorou mais para o reconhecimento dos direitos do consumidor. A Lei nº 8.078, que define os direitos e deveres, foi aprovada em 11 de setembro de 1990 e entrou em vigor apenas em 11 de março do ano seguinte.

Junto com o Código de Defesa do Consumidor, veio o nosso velho conhecido Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor), que tem como objetivo mediar os conflitos entre comerciantes e clientes.

3 – Nada de balinha

Falando em direitos… Ɖ a vez do clĆ”ssico: ā€œPode ser em balinha?ā€ Essa Ć© a pergunta ouvida em mercearias e mercadinhos por todo Brasil para justificar a falta de troco. Parece algo inocente, mas na verdade Ć© uma prĆ”tica ilegal – e quase ninguĆ©m sabe. Quem deve arcar com a falta de moedinhas Ć© a própria loja.

O Código de Defesa do Consumidor considera abusivo o arredondamento do valor para cima ou a troca por outro produto. Assim como é errado dar um limite para troco, como acontece com frequência no transporte coletivo.

4 – A revolução do e-commerce

Com a internet e a criação do e-commerce, o consumo passou por uma revolução – quase literalmente falando. Tudo, desde produção, armazenamento e logĆ­stica de todo o processo, passou por mudanƧas drĆ”sticas.

Hoje, muito do que se compra Ć© pela internet. Ɖ claro que as lojas fĆ­sicas mantĆŖm boa parte de seu pĆŗblico fiel, mas o e-commerce cresce mais a cada ano e revoluciona a maneira de compra e venda de produtos e serviƧos.

5 – Consumismo, nada saudĆ”vel

O consumismo Ć© uma palavra derivada de consumo, que explica atitudes de compulsĆ£o pela compra de produtos. Resumidamente, consumista Ć© aquela pessoa que adquire o que nĆ£o precisa e que – muitas vezes – nĆ£o pode nem pagar.

Isso pode ser desencadeado por alguns gatilhos, como problemas emocionais, familiares, financeiros e atĆ© distĆŗrbios alimentares em alguns casos. Ɖ aconselhado para quem sofre disso procurar um profissional.

6 – Materialistas

De acordo com uma pesquisa feita pelo Ipsos, um instituto de pesquisa global, o Brasil estĆ” em 4Āŗ lugar num ranking de paĆ­ses mais materialistas. Essa mĆ©dia foi medida com base na afirmação ā€œEu meƧo o meu sucesso pelas coisas que possuoā€. Por aqui, 48% das pessoas questionadas concordaram com a frase.

A pesquisa Ć© liderada pela China em primeiro lugar (78%), ƍndia em segundo (58%) e Turquia em terceiro (57%). A mĆ©dia mundial Ć© de 34%. No entanto, esse estudo aponta como a população se relaciona com o consumo, nĆ£o o quanto consomem de fato.

7 – NeurociĆŖncia para o consumo

A publicidade Ʃ um dos fatores fundamentais no processo de consumo e, por conta disso, especialistas estudam maneiras de influenciar o consumidor. Esse tipo de estudo Ʃ chamado de neuromarketing. Basicamente, os cientistas analisam como o cƩrebro reage aos estƭmulos da propaganda.

Um exemplo são lanchonetes de fast-food. Normalmente, os logos e propagandas carregam cores quentes, como vermelho e amarelo. Isso acontece porque essas cores despertam uma sensação de urgência, que é relacionada com a fome.

VocĆŖ jĆ” conhecia alguma dessas curiosidades? Comente!