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5 empresas de economia compartilhada para você conhecer

Quantas vezes você utilizou um serviço de transporte da Uber ou da 99taxi? Ou pesquisou uma estadia mais barata durante uma viagem pelo Airbnb? Na verdade, você precisou de uma carona para ir de uma cidade a outra alguns dias atrás pelo Bla Bla Car? Saiba que essas são algumas das referências em empresas de economia compartilhada. Para economizar, esse modelo de consumo une pessoas que se tornam compradores colaborativos. Mas a ação também pode envolver o compartilhamento, empréstimo ou troca de objetos, ferramentas, serviços, favores, entre outras coisas. Separamos outras cinco empresas de economia compartilhada que são exemplos dessa nova forma de aquisição de serviços.

Rentbrella

Com apenas dois anos de mercado, a Rentbrella é a primeira empresa a oferecer compartilhamento de guarda-chuvas na América Latina. A operação já está em andamento em São Paulo para facilitar o dia a dia da população, melhorando a mobilidade urbana em dias de chuva. Para isso, o usuário baixa o aplicativo e libera o guarda-chuva em um ponto de retirada, pagando apenas 1 real por hora. Quando não precisar mais, pode devolver em qualquer outro ponto, geralmente localizado em prédios comerciais ou estações de ônibus e metrô. Atualmente, são mais de 50 pontos dispostos na região da Av. Paulista.

Buser

Nas rodoviárias do país, as passagens de ônibus intermunicipais podem ser um pouco caras. Isso acontece porque os preços são tabelados de acordo com o termo de concessão entre as empresas e o Estado. Considerado o Uber do ônibus, a empresa Buser é uma alternativa para quem deseja economizar nas viagens. A startup mineira criada em 2017 oferece uma plataforma digital de fretagem de ônibus. A ideia é se conectar a um grupo de viagem que vai para o mesmo destino e fazer o rateio do valor do frete. Com isso, o desconto chega a 60%, se comparado às passagens rodoviárias. Outra vantagem é um maior conforto e mais segurança na viagem.

Yellow

Essa é uma aposta dos mesmos idealizadores da 99Táxis. Na Yellow, o usuário pode ter acesso a mais de 20 mil bikes nas ruas de São Paulo. O objetivo é oferecer compartilhamento de bicicletas sem o uso de estações, ou seja, o usuário consegue pegar e deixar a bike em qualquer lugar. Quanto a segurança dos veículos, cada unidade terá um GPS que permite visualizar sua localização mais próxima. Um sistema antifurto também deixa a bicicleta travada na rua. A plataforma já funciona na China, onde ganhou muitos adeptos, e nos Estados Unidos. São Paulo é a próxima parada de lançamento das amarelinhas.

Bliive

Nem tudo se refere a dinheiro, ou melhor, muitas vezes tempo pode ser literalmente dinheiro. Na plataforma Bliive a troca de experiência vale como moeda de pagamento para – quase – qualquer coisa. O usuário se cadastra e procura por um conhecimento, serviço ou experiência e utiliza determinado tempo em troca. Ainda confuso? Um exemplo é de alguém que saiba bem inglês e queira trocar 1 hora de conversação por 1 hora de aula de culinária. Cada minuto de troca de conhecimentos é contabilizado e revertido em moeda virtual, que pode ser usada a qualquer momento. A plataforma é inteiramente nacional, criada em Curitiba.

My Open Closet

Compartilhar e vender roupas que ficam paradas no guarda-roupa está entre as principais facilidades da economia compartilhada. Nessa plataforma, é possível alugar as peças que o usuário precisa, simplesmente selecionando o produto e a data necessária. É importante tomar conta da peça com muita responsabilidade, pois depois ela será devolvida ao dono original. O princípio da ideia surgiu com a necessidade da criadora, Lorena Barreto, de encontrar vestidos para os nove casamentos que participaria ao longo de um ano. Ela propôs às amigas para que trocassem os looks entre si e com uma página no Instagram a iniciativa ganhou muitos seguidores. Quer entender mais sobre o assunto? Entenda aqui o conceito de economia compartilhada.

Autor (a)

Ana Rízia Caldeira
Ana Rízia Caldeira
Boa ouvinte, aprecio demais os momentos em que posso ver o mundo e conhecer as coisas pelas palavras das outras pessoas. Não por menos, entrei para o jornalismo. E além de trazer conteúdos para o Next, utilizo minhas habilidades de apuração e escuta para flertar com a mini carreira de apresentadora nos stories do MBA USP/Esalq, no quadro Você no Camarim.

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