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5 sinais de que o Varejo está mudando

Um supermercado sem checkouts, em que o cliente simplesmente pega os produtos na prateleira e vai embora: a tecnologia instaurada na loja lê os produtos, reconhece quem você é e debita do seu cartão de crédito.  O projeto inovador, anunciado pela Amazon, revela as novas formas de consumo que vão revolucionar o varejo.

O professor Marcos Luppe, coordenador do MBA Varejo e Mercado de Consumo USP/Esalq, relaciona outras fortes tendências para o setor:

Realidade aumentada e realidade virtual – Nos EUA, lojas de materiais de construção e de móveis já trabalham com a realidade aumentada. Na Ikea, de decoração, a tecnologia ajuda o cliente a imaginar como determinado produto irá ficar na sua sala ou no seu quarto. Já os óculos de realidade virtual são usados para auxiliar os funcionários na hora de planejar o estoque e a exposição dos produtos.

Inteligência artificial – Os americanos são usuários assíduos de assistentes virtuais como a Siri, da Apple, a Cortana, da Microsoft, e a Alexa, da Amazon, nas tarefas do dia-a-dia, incluindo as compras. “Empresas que atuam no varejo têm que ficar atentas. Soluções rápidas, principalmente nos EUA, estão surgindo a todo momento. Mas nunca podemos esquecer do nosso cliente. As empresas têm que entender o cliente e a partir disso buscar soluções”, afirma.

Internet das coisas – Equipamentos conectados automatizam diversas ações. O cliente é avisado sobre o leite que está para vencer na geladeira, ou o sabão que precisa ser comprado (Amazon Dash já faz isso). “Vamos ter, em um futuro muito próximo, uma TV que permitirá que o consumidor faça compras por ela ou por um relógio conectado à internet”, diz.

Impressão 3D – A impressão 3D ainda tem presença discreta no Brasil, mas pode ser uma ferramenta bem utilizada no varejo para a redução dos custos de construção ou reforma de lojas físicas.

Economia compartilhada – Hoje, o Uber é o maior exemplo de economia compartilhada (nova forma de consumo baseada na divisão do uso/compra de serviços e produtos.). Nos Estados Unidos e na Europa já existe o crowdbanking, aplicativo para smartphone em que as pessoas emprestam dinheiro para outras a uma taxa equivalente à metade da cobrada pelos bancos.

Você já utilizou algum serviço no varejo, que faz uso de uma dessas ferramentas? Compartilhe a sua experiência! 🙂

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