Na onda do avanço tecnológico, crescem no Brasil escolas de programação e robótica para crianças e adolescentes. Qual o impacto deste movimento no modelo de educação do País?
A tendência é que o ensino de crianças e adolescentes ganhe reforço em termos de habilidades lógicas e criatividade.
Isso porque o aprendizado de programação:
- Melhora a organização;
- Melhora a escrita;
- Ajuda no desempenho profissional e pessoal;
- Estimula a criatividade;
- Desenvolve habilidade para solucionar problemas.
“A programação é dessociável da matemática e do inglês. Em primeiro lugar porque a programação estimula muito a lógica”, explica Marcelo dos Santos Bem, professor e coordenador pedagógico da Happy Code Piracicaba
“Para essa geração, que são os nativos digitais, não faz sentido estarem longe do ensino de tecnologia”, diz o professor.
Ele aponta outro benefício. “Diante do modelo de tentativa e erro inerente desse tipo de produção, as crianças precisam aprender a lidar com as frustrações, o que forma melhor o caráter e pode ajudar a desenvolver um perfil de liderança no futuro”, afirma.
Por ora, a programação tem se destacado em escolas específicas, e normalmente com custo elevado. Algumas escolas particulares de educação infantil e fundamental já sinalizam que irão incorporar a disciplina na grade, mas nas escolas públicas a discussão atual ainda está longe disso.
A programação já faz parte da grade do ensino de base no Reino Unido. Uma série de outros exemplos como Japão e, a partir do próximo ano, os Estados Unidos também adotam a iniciativa.