Assistir às aulas expositivas em casa e fazer as atividades em sala de aula. O que você acha desse modelo? Ele foi proposto por dois professores norte-americanos, Jonathan Bergmann e Aron Sams, em uma escola da zona rural do Colorado, Estados Unidos, e batizado de Flipped Classroom ou ‘sala de aula invertida”.
Os professores perceberam que os alunos faltavam às aulas por conta de competições esportivas ou outras dificuldades e isso os deixava atrasados em relação ao restante da turma.
Decidiram então começar a gravar as aulas e publicar os conteúdos em um site. Assim, os alunos tinham a possibilidade de pausa-las e assisti-las repetidamente, o que não é possível em uma aula convencional. As aulas presenciais eram voltadas para a resolução de exercícios e desafios, pois, para eles, esses são os momentos em que os alunos mais precisam de orientação e ajuda.
Os professores passaram a ser “tutores’, ajudando os alunos de perto e resolvendo suas dificuldades individualmente.
Em 2012, os professores lançaram um livro sobre essa experiência que foi traduzido para diversos idiomas. A versão em português foi lançada neste ano com o título “Sala de Aula Invertida – Uma metodologia ativa de aprendizagem”, pela Editora LTC.