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Carreira em Foco: o futuro do trabalho, em palestra com Denise de Moura

A dificuldade de se manter atualizado com as tendências e exigências do mercado de trabalho incentivou o MBA USP/Esalq a realizar, em janeiro deste ano, a segunda edição do Carreira em Foco, com o futuro do trabalho como um dos temas do evento.

Realizado semestralmente, o evento é 100% online e proporciona conhecimentos sobre as tendências do mercado de trabalho, além de manter os profissionais preparados para enfrentar os desafios do dia a dia e conquistar seus sonhos e objetivos.

A primeira edição do evento em 2022 contou com palestras de três professoras dos MBAs USP/Esalq: Heliani Berlato, Denise de Moura e Fátima Jinnyat. Cada uma delas utilizou toda sua expertise para tratar de temas diferentes, porém interligados.

Na primeira matéria desta série de três reportagens sobre o Carreira em Foco, mostramos a palestra da professora Heliani Berlato que teve como foco as dificuldades em conciliar o profissional e o pessoal no home office.

Você pode ler a matéria completa aqui: Carreira em Foco: Dicas de Heliani Berlato para conciliar o profissional e pessoal

Nesta segunda matéria, você fica por dentro da palestra da professora Denise de Moura, que teve como tema o futuro do trabalho e as principais competências exigidas pelo mercado em 2022. Confira!

O futuro do trabalho

Mesmo após a pandemia, o home office será uma constante no futuro do trabalho.

Segundo Denise, a pandemia de Covid-19 e a necessidade da expansão do home office como forma de trabalho apenas acelerou a velocidade com que as mudanças que experienciamos chegam. Desta forma, mesmo após o fim da pandemia e a volta das atividades de forma “normal”, a maneira como trabalhamos nunca mais será a mesma.

Este “novo normal” do mercado de trabalho traz muitos benefícios, conforme explica a professora, tanto para as empresas quanto para os funcionários, como: diminuição no tempo de deslocamento e no número de faltas; economia com deslocamento, alimentação e instalações; aumento da autonomia e produtividade dos trabalhadores; maior contato com a família; e a inclusão de pessoas com deficiência ou que moram longe dos grandes centros urbanos.

No entanto, ela também destaca que haverá diversas novas dificuldades, com as quais ainda não sabemos como lidar: menor interação entre a equipe; ruídos e distrações do ambiente doméstico; perda do sentimento de pertencimento; aumento do turnover; sigilo das informações; dificuldade de adaptação ao modelo remoto; separação dos horários de trabalho e pessoal; e o preconceito com pessoas que trabalhem remotamente, em relação aos funcionários presenciais.

Leia mais: Como equilibrar vida pessoal e profissional?

O trabalho do futuro

Em sua palestra, Denise trouxe dados do Fórum Econômico Mundial. Segundo a organização, até 2025, 85 milhões de vagas de empregos serão extintas, enquanto 97 milhões de vagas de novos empregos serão criadas.

O futuro do trabalho está ligado à associação de novas tecnologias com a capacidade humana de análise e criatividade. Ela também destaca que a inovação será chave para se manter competitivo: “manter o status quo não mantem mais segurança”.

A professora também discutiu formas de resolver alguns dos problemas do trabalho do futuro. Sobre o aumento do turnover de funcionários, ela explica que as empresas deverão investir fortemente para gerar um maior sentimento de pertencimento à instituição. Outro ponto importante é a possibilidade de escolha, quando possível, do modelo de trabalho (remoto, híbrido ou presencial) e o horário de trabalho.

Além disso, ela também conta que as empresas terão que criar regras internas para regular o home office, melhorando a divisão dos espaços e a qualidade de vida de seus funcionários. Uma das regras propostas por Denise é a implementação de um limite máximo de horas trabalhadas por dia.

Leia também: Experiências de vida e crescimento profissional: o que eles têm a ver?

Competências exigidas pelo mercado em 2022

Ser apenas competente no que se faz, não é suficiente para o trabalho do futuro.

De acordo com a professora, algo muito importante para se manter competitivo no mercado de trabalho é o desenvolvimento das chamadas soft skills. Diferentemente das hard skills, que são habilidade técnicas, as soft skills são habilidades comportamentais.

Leia também: Por que as empresas estão olhando para os nossos hobbies?

Para finalizar a palestra, Denise listou as 15 principais competências de soft skill a serem aprendidas:

  • Pensamento analítico e inovação
  • Pensamento crítico e análise
  • Solução de problemas complexos
  • Raciocínio, resolução de problemas e ideação
  • Uso de tecnologia, monitoramento e controle
  • Fonte de design e programação de tecnologia
  • Análise e avaliação de sistemas
  • Solução de problemas e experiência do usuário
  • Orientação de serviço
  • Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem
  • Criatividade, originalidade e iniciativa
  • Liderança e influência social
  • Persuasão e negociação
  • Inteligência emocional
  • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade

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Autor (a)

Caio Roberto
Caio Roberto
Jornalista e amante de história, línguas estrangeiras, cinema, literatura e videogames. Utilizo minha curiosidade natural e minha facilidade de me comunicar para descobrir mais sobre o mundo e tentar passar isso adiante. Acredito que nasci para contar histórias, independente da história, da mídia em que ela será contada e do meu papel nela.

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