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7 dicas de vídeo marketing para você usar agora

Se as previsões já apontavam o vídeo marketing como uma das principais tendências de 2020, as orientações de distanciamento social em decorrência da pandemia de Covid-19 só confirmaram a potência desse formato de conteúdo.

De fato, nosso consumo de produtos audiovisuais aumentou. Com certeza, nos últimos quatro meses, você já participou de pelo menos uma dessas atividades: lives, aulas a distância, reuniões de trabalho ou até aquele happy hour com os amigos. A conclusão óbvia é que o vídeo ainda é o formato que mais se aproxima de um contato pessoal físico.

Quem já era adepto do vídeo marketing ampliou as possibilidades de consumo do seu conteúdo, mas também viu crescer a concorrência nesse segmento, que passou a investir mais pesado nesse formato. Por isso, vale o cuidado: o engajamento dos vídeos pode ser prejudicado pela saturação do mercado.

Vale lembrar que o uso de vídeo em estratégias de atração e retenção de clientes é considerado vídeo marketing. Então, se você quer se preparar e garantir destaque, confira essas sete dicas sobre o tema!

Personalização

As pessoas cada vez mais se encantam por conteúdo personalizados. E graças a algumas ferramentas de automação e inteligência artificial, já há alguns anos, é possível personalizar vídeos com textos e imagens.

Um bom exemplo são os vídeos comemorativos que o Facebook disponibiliza para celebrar aniversários de amizade na rede social ou como retrospectiva no fim do ano. A base é a mesma para todos os usuários, mas as fotos e nomes das pessoas são encaixados de acordo com o seu próprio perfil.

A personalização permite a construção de um relacionamento entre a marca e o público, com experiências adaptadas e que proporcionam a sensação de destaque na multidão.

Interação

Já pensou em colocar nas mãos do seu público o poder de decidir as informações que quer ver em um vídeo marketing? Parte disso já é possível com as opções de realidade virtual e aumentada.

Com essas tecnologias é possível visitar lugares antes de decidir por uma viagem ou experimentar produtos virtualmente antes de comprá-los. E eles podem ser tanto de uso pessoal, como óculos, quanto objetos para compor ambientes, como sofás.

As empresas podem utilizar essas ferramentas para apresentar novas instalações, produtos e serviços e até trabalhar o seu brand persona.

Uma grande tendência da área é que, em breve, os usuários poderão clicar em qualquer objeto do vídeo para saber mais sobre ele e até comprá-lo, como o colar utilizado por uma apresentadora, por exemplo.

Dados

Se você trabalha com marketing ou redes sociais provavelmente já sabe que não há mais espaço para chutes e adivinhações. Os dados ajudam a mostrar a melhor direção e influenciam na tomada de decisão quando o assunto é vídeo marketing também.

Afinal, conhecer bem o público, saber em quais plataformas o seu conteúdo é mais consumido, lançar a mensagem no momento certo e escolher o melhor tema só é possível com a ajuda de uma boa avaliação sobre stakeholders (pessoas interessadas e que participam da sua estratégia, como os clientes em si, os colaboradores, os fornecedores e todas as equipes ligadas ao produto ou serviço).

Tempo de vídeo

Por muito tempo os profissionais de marketing investiram em produções mais curtas, afinal ninguém tem paciência ou tempo para vídeos longos. Embora mais fáceis de consumir, os vídeos curtos não conseguem ser tão informativos e detalhados, tampouco criam conexão emocional.

Então, se você tiver conteúdo de qualidade, o vídeo marketing mais longo ajuda a manter o interesse das pessoas no que a sua empresa tem a dizer e elas acabam ficando mais suscetíveis a desenvolver um relacionamento com a marca.

Com mais tempo de vídeo é possível contar histórias, educar o público sobre o produto ou valores da marca e apresentar pessoas e experiências reais. Além de um bom conteúdo, também é interessante investir em algumas técnicas de cinema para deixar o vídeo marketing mais envolvente e atrativo.

Conteúdo dos usuários

Como citado no item acima, pessoas e experiências reais importam para os clientes e usuários. A indicação de outra pessoa tem mais credibilidade do que a própria marca falando sobre ela mesma.

Por isso, é interessante aliar o conteúdo da sua empresa com a presença de usuários no vídeo marketing. Eles podem ser criados tanto em parceria quanto somente pelo usuário, que pode fazer uma resenha ou um unboxing (desembalar) do produto.

SEO

Os mecanismos de pesquisa ficam mais inteligente a cada dia. Prova disso é a busca por voz, que tem tudo a ver com vídeo marketing (um produto audiovisual) e que tem crescido bastante com a popularização dos assistentes pessoais virtuais.

Há alguns anos, o Google passou a mostrar vídeos na página de resultados de uma determinada consulta. O Youtube também está ganhando força como plataforma de busca. Por isso, vale investir em otimização e inserção de palavras-chave no título e descrição do vídeo, tags atuais, legendas e outras boas práticas de SEO.

Sem som

Você se lembra de quando o Facebook lançou o recurso de auto play? Os vídeos rodavam sozinhos e mudos na plataforma conforme o usuário corria a timeline. Com isso os vídeos sem som ganharam destaque para evitar constrangimento em locais públicos, por exemplo, e precisava que o usuário ativasse o som do vídeo se ele quisesse.

Parece que a moda pegou e muita gente opta por assistir a vídeos sem som em outras plataformas como o Instagram. Assim, o uso das legendas (também um recurso de acessibilidade) ganhou espaço se tornando um padrão para as redes sociais. Mas ainda é possível ir além.

Imagens e infográficos também são ótimos aliados que permitem a compreensão da mensagem sem a necessidade de ligar o som.

Bônus: não se esqueça de adequar o formato para cada mídia social e de utilizar outros recursos como o hyperlapse – uma técnica fotográfica para vídeo marketing.

Se você gostou das dicas sobre vídeo marketing, deixe um comentário para a gente! Assim podemos trazer mais conteúdos sobre o tema!

Autor (a)

Marina Petrocelli
Marina Petrocelli
Mais de 12 anos se passaram desde minha primeira experiência com Comunicação Social. Meus primeiros anos profissionais foram dedicados às rotinas de redações com pouca ou nenhuma relevância digital. O jornalismo plural se resumia em apurar os fatos, redigir a matéria e garantir uma foto expressiva. O primeiro sinal de mudança veio com a proposta para mudar de realidade e experimentar um formato diferente de produzir. Daí pra frente, as particularidades do universo do marketing se tornaram permanentes. Ah! Também me formei em Direito (com inscrição na OAB e tudo). Mas nem tudo se resume às minhas habilidades profissionais. Como produtora de conteúdo, me interesso por boas histórias, de pessoas reais ou em séries, filmes e livros, especialmente distopias. Gosto de montar roteiros de viagens e reconhecer estrelas e constelações em um aplicativo no celular. Museus, música e arte no geral chamam minha atenção, assim como cultura pop.

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